sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Amanhã tem Manifesto contra a violência na Cidade Baixa

Centenas de usuários do Facebook programaram para as 18h de sábado um protesto contra o bar e restaurante Pinguim, localizado no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O gerente do estabelecimento rebate as queixas e promete apurar e punir os funcionários que estejam por trás da confusão.

O QUE ACONTECEU?

Tudo começou quando uma mulher desabafou no Facebook que presenciou um homem ser agredido no domingo, na calçada do bar, possivelmente por um garçom do estabelecimento. O que gerou indignação e comoção por parte de um universitário que prefere não se identificar . Ele criou um Manifesto Público na rede social que já conta com a presença de mais de 980 pessoas (clique aqui).

De acordo com os relatos que se seguiram no Facebook, o Pinguim já é reincidente em atritos do tipo.

ONDE SERÁ O PROTESTO?

Com base nas informações obtidas através do evento criado no Facebook, o ato terá início às 18 horas deste sábado, com concentração marcada para o Largo Zumbi dos Palmares, onde os manifestantes farão uma oficina de cartazes e algumas vítimas darão o seu depoimento. Em seguida, está previsto uma caminhada com destino ao bar Pinguim, onde serão recolhidas algumas assinaturas para um abaixo-assinado.

QUAL A FINALIDADE DO PROTESTO?

De acordo com o acadêmico, a ideia, com o “Manifesto contra a violência no Bar Pinguim”, é fazer um protesto pacífico, com cartazes na calçada, a fim de "mostrar insatisfação, colher assinaturas e pedir providências à Prefeitura”.

O QUE DIZ O GERENTE DO BAR?

O gerente do bar, Jorge Soares, reconhece que, de fato, ocorreu uma briga na calçada do estabelecimento no domingo. Ele fala que um homem embriagado, que não chegou a consumir no local, começou a chutar mesas e a xingar clientes e, por isso, foi retirado do local. Sobre homofobia, Soares sustenta que já teve garçons gays trabalhando no bar, além de amigos com a mesma orientação sexual, dizendo não haver sentido na acusação. “Um funcionário pediu para ficar em casa até que a situação seja resolvida. Se alguém estiver envolvido no caso, vai ser punido, demitido. Importante ressaltar que há dois turnos de trabalho, alguém com a camiseta de trabalho, que não estava trabalhando, pode ter se envolvido na situação”, reconhece o gerente e se dispõe a conversar com os manifestantes. Sobre os 10%, ele assegurou: “Não cobramos gorjeta, todos os garçons recebem salário, mas 98% dos frequentadores dão de forma espontânea, há os que não dão, mas os trabalhadores dizem que é opcional, que é comissão por trabalhar à noite, por exemplo”.

Com informações de Wagner Machado/Rádio Guaíba

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