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Em breve, muita informação sobre a cultura gaúcha aqui no blog

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domingo, 17 de março de 2013

ORIGEM DA ESTÁTUA DO LAÇADOR





O Monumento "Laçador" foi criado por Antonio Caringi, inaugurado em 20/09/1958, no Largo do Bombeiro, em Porto Alegre - RS, tendo por modelo Paixão Côrtes. Este monumento possui 4,45 metros e está assentado num pedestal de granito, totalizando 6,55 m e pesando 3,8 toneladas.

João Carlos D'Avila Paixão Côrtes, nasceu em 12/07/1927 em Sant'Ana do Livramento - RS, é engenheiro agrônomo, mas tornou-se mundialmente conhecido como estudioso da Tradição Rio-Grandense, com um sem número de trabalhos aprovados em Congressos Tradicionalistas, sendo o maior divulgador da tradição gaúcha na América do Sul.

Paixão Côrtes iniciou cedo pesquisas do folclore rio-grandense, registrando com gravadores, filmadoras e máquinas fotográficas todo o rico material da cultura do homem campesino gaúcho. Pesquisa essa que estendeu-se até peças originais de museus como o Louvre, de Paris, do Museu do Trajo Português, de Lisboa, Museu do Prado, de Madri, Museu Militar, da Escócia, Victória and Albert, de Londres, e tantos outros da América do Sul.

Paixão Côrtes é o se que pode chamar de tradicionalista de primeira Hora, visto ter sido integrante do "Grupo dos Oito", que fundou o "35 - CTG" em 1948, que foi o primeiro CTG fundado, originando daí todo o Movimento Tradicionalista do qual fazemos parte com tanto orgulho.

É criador dos símbolos da "Chama Crioula", do "Candeeiro Crioulo" e da "Semana Farroupilha".

Quis a história que se fizesse justiça a esse gigante do tradicionalismo, eternizando sua figura no bronze do "Laçador" do qual foi modelo para o escultor Antonio Caringi, em 1954, imagem esta escolhida como símbolo de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.
 

sábado, 16 de março de 2013

LENDA DO JOÃO DE BARRO


Contam os índios que, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Melhor dizendo: apaixonaram-se. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento. O pai dela perguntou:

- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?

- As provas do meu amor! - respondeu o jovem.

O velho gostou da resposta mas achou o jovem atrevido. Então disse:

- O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.

- Eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.

Toda a tribo se espantou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova.

Enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorou e implorou à deusa Lua que o mantivesse vivo para seu amor. O tempo foi passando. Certa manhã, a filha pediu ao pai:

- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.

O velho respondeu:

- Ele é arrogante. Falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.

E esperou até até a última hora do novo dia. Então ordenou:

- Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.

Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seu olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e cheirava a perfume de amêndoa. Todos se espantaram. E ficaram mais espantados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro!

E exatamente naquele momento, os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceu para sempre

Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.

A prova do grande amor que uniu esses dois jovens está no cuidado com que constroem sua casa e protegem os filhotes. E os homens amam o joão-de-barro porque lembram da força de Jaebé, uma força que vinha do amor e foi maior que a morte.

LENDA DO QUERO QUERO


Quando a Sagrada Família fugia para o Egito, com medo das espadas dos soldados do rei Herodes, muitas vezes precisou se esconder no campo, quando os perseguidores chegavam perto. Numa dessas vezes, Nossa Senhora, escondendo o Divino Piá, pediu a todos os bichos que fizessem silêncio, que não cantassem, porque os soldados do reii podiam ouvir e dar fé. Todos obedeceram prontamente, mas o Quero-quero, não: queria-porque-queria cantar. E dizia: Quero! Quero! Quero!

E tanto disse que foi amaldiçoado por Nossa Senhora: ficou querendo até hoje.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

EM LUTO


domingo, 27 de janeiro de 2013

232 SONHOS DESTRUÍDOS EM VIDAS PERDIDAS

A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS - Fabrício Carpinejar

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça. 

A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta. 
...
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.

A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.

As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.

Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.

Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.

Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.

Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.

Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.

Morri sufocado de tanta morte; como acordar de novo?

O prédio não aterrisou da manhã, como um avião desgovernado na pista.

A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.

As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.

Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Amanhã tem Manifesto contra a violência na Cidade Baixa

Centenas de usuários do Facebook programaram para as 18h de sábado um protesto contra o bar e restaurante Pinguim, localizado no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O gerente do estabelecimento rebate as queixas e promete apurar e punir os funcionários que estejam por trás da confusão.

O QUE ACONTECEU?

Tudo começou quando uma mulher desabafou no Facebook que presenciou um homem ser agredido no domingo, na calçada do bar, possivelmente por um garçom do estabelecimento. O que gerou indignação e comoção por parte de um universitário que prefere não se identificar . Ele criou um Manifesto Público na rede social que já conta com a presença de mais de 980 pessoas (clique aqui).

De acordo com os relatos que se seguiram no Facebook, o Pinguim já é reincidente em atritos do tipo.

ONDE SERÁ O PROTESTO?

Com base nas informações obtidas através do evento criado no Facebook, o ato terá início às 18 horas deste sábado, com concentração marcada para o Largo Zumbi dos Palmares, onde os manifestantes farão uma oficina de cartazes e algumas vítimas darão o seu depoimento. Em seguida, está previsto uma caminhada com destino ao bar Pinguim, onde serão recolhidas algumas assinaturas para um abaixo-assinado.

QUAL A FINALIDADE DO PROTESTO?

De acordo com o acadêmico, a ideia, com o “Manifesto contra a violência no Bar Pinguim”, é fazer um protesto pacífico, com cartazes na calçada, a fim de "mostrar insatisfação, colher assinaturas e pedir providências à Prefeitura”.

O QUE DIZ O GERENTE DO BAR?

O gerente do bar, Jorge Soares, reconhece que, de fato, ocorreu uma briga na calçada do estabelecimento no domingo. Ele fala que um homem embriagado, que não chegou a consumir no local, começou a chutar mesas e a xingar clientes e, por isso, foi retirado do local. Sobre homofobia, Soares sustenta que já teve garçons gays trabalhando no bar, além de amigos com a mesma orientação sexual, dizendo não haver sentido na acusação. “Um funcionário pediu para ficar em casa até que a situação seja resolvida. Se alguém estiver envolvido no caso, vai ser punido, demitido. Importante ressaltar que há dois turnos de trabalho, alguém com a camiseta de trabalho, que não estava trabalhando, pode ter se envolvido na situação”, reconhece o gerente e se dispõe a conversar com os manifestantes. Sobre os 10%, ele assegurou: “Não cobramos gorjeta, todos os garçons recebem salário, mas 98% dos frequentadores dão de forma espontânea, há os que não dão, mas os trabalhadores dizem que é opcional, que é comissão por trabalhar à noite, por exemplo”.

Com informações de Wagner Machado/Rádio Guaíba

NO FLAGRA: Caminhão quase derruba árvore no centro de POA

Um caminhão de médio porte arrancou do solo parte de uma árvore ao estacionar na Rua Riachuelo, na altura do número 723, no centro de Porto Alegre, nesta sexta-feira, às 12h30. A estrutura da árvore ficou comprometida.

Tudo bem, sabemos que não são raros os casos de veículos que colidem em árvores que, por terem sido plantadas em local inadequado, avançam sobre as ruas em Porto Alegre, mas neste caso, faltou um pouco de cuidado por parte do motorista ao manobrar o veículo.